RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
A sensação de dor é essencial para a vida. Sua avaliação em pacientes críticos não contatantes pode ser realizada por meio de escalas validadas. A Behavioral Pain Scale é um instrumento de aplicação, com elevada acurácia, e que tem sido amplamente utilizada neste grupo de pacientes. Este estudo objetivou descrever e caracterizar a dor e o uso de analgesia no serviço de urgência e cuidados intensivos.
MÉTODOS:
Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado com 67 pacientes críticos impossibilitados de verbalizar a percepção de dor, os quais estavam hospitalizados na área vermelha do pronto-socorro ou nas Unidades de Terapia Intensiva de um hospital público de referência em Vitória da Conquista, Bahia no período de abril a julho de 2017. Dados clínicos e epidemiológicos foram coletados utilizando-se o prontuário e em seguida foi aplicada a Behavioral Pain Scale para avaliação da dor.
RESULTADOS:
Houve predomínio de pacientes do sexo masculino (47/70,1%). Foram identificados três grupos com base no uso de sedativos e analgésicos: pacientes em uso de sedoanalgesia, uso apenas de analgesia, e os que estavam sem sedação ou analgesia. Visualizou-se ascensão dos escores da Behavioral Pain Scale em todos os grupos durante a aspiração traqueal, porém o mesmo não aconteceu com os parâmetros fisiológicos.
CONCLUSÃO:
O estudo apresentou como proposta a adoção de escalas de avaliação da dor no paciente crítico, como a Behavioral Pain Scale, bem como uso de protocolos de analgesia e manuseio, melhorando assim a qualidade da assistência prestada e a recuperação do paciente.
Descritores:
Dor; Manuseio da dor; Mensuração da dor; Pronto-Socorro; Unidade de Terapia Intensiva