RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
A dor de cabeça é considerada uma condição de saúde comum em consultórios médicos em todo o mundo. É uma experiencia sensorial desagradável que será experimentada pelo indivíduo, pelo menos uma vez na vida, seja ele adulto ou criança. O principal desafio é realizar um diagnóstico preciso devido aos sinais e sintomas que podem estar relacionados a outras doenças. Sua etiologia é multifatorial e frequentemente está relacionada à condição biopsicossocial do indivíduo. Dessa forma, a cefaleia resulta em grande impacto físico e emocional no paciente. O objetivo deste estudo foi conhecer os aspectos biopsicossociais da saúde de estudantes e funcionários com dor de cabeça em uma instituição de ensino superior da cidade de Vila Velha/ES.
MÉTODOS:
Trata-se de um estudo do tipo transversal analítico, realizado entre março e maio de 2019. A amostra foi de conveniência e composta por 51 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos e que apresentassem relato de dor de cabeça.
RESULTADOS:
Cinquenta e um indivíduos (feminino=41 e masculino=10) participaram do estudo; a maioria dos indivíduos era solteira (n=38, 74,5%) e não tinha filhos (n=40, 78,4%); 62,7% eram estudantes e 32,7% eram empregados. O tempo médio de percepção dos sintomas foi de 105±118,3 meses. De acordo com a escala analógica visual, a dor média total foi de 6,6±1,8. O impacto da dor de cabeça foi mensurado pelo questionário de avaliação da deficiência de enxaqueca que apresentou 52,9% dos indivíduos com um impacto grave. Esse resultado se assemelha aos distúrbios do sono (58,8%), confirmando que a dor de cabeça é debilitante na população estudada.
CONCLUSÃO:
Observou-se que as mulheres estudantes apresentaram maior prevalência de cefaleia e que o tipo de dor mais prevalente é a enxaqueca, com impacto na funcionalidade geral dos indivíduos.
Descritores:
Cefaleia; Fisioterapia; Sono; Transtornos de enxaqueca