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OCORRÊNCIA DE FILARÍDEOS PARASITOS EM CÃES DOMICILIADOS E PROVENIENTES DE ABRIGO ANIMAL DE JOINVILLE - SANTA CATARINA, BRASIL

Resumo

Dentre os diversos nematódeos filarídeos que parasitam cães, alguns podem ser apatogênicos como Acanthocheilonema reconditum e outros como Dirofilaria immitis podem levar esses animais a óbito, além de terem potencial zoonótico. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento da ocorrência de filarídeos em cães residentes em domicílio fixo e cães errantes que estavam temporariamente em um abrigo animal de Joinville-SC. Entre 2015 e 2017, amostras de sangue de 429 animais foram submetidas à busca de microfilárias ou antígenos de D. immitis, utilizando-se Método de Knott modificado e kit comercial de diagnóstico clínico. Vinte e quatro amostras (5,6%) apresentaram microfilárias de A. reconditum e três (0,7%) foram positivas para D. immitis, totalizando 27 (6,3%) cães positivos para a presença de filarídeos parasitos. A. reconditum teve maior ocorrência em cães provenientes de abrigos, já os três cães positivos para D. immitis eram domiciliados e não apresentavam suspeita clínica de dirofilariose. A presença desses parasitos em cães da região denota a importância do diagnóstico diferencial das espécies de microfilárias para o encaminhamento clínico adequado dos cães parasitados. As informações epidemiológicas obtidas podem orientar a comunidade médica e veterinária em relação à atenção para as suspeitas clínicas de dirofilariose canina e humana, assim como na orientação das medidas de prevenção visando a saúde pública e animal.

Palavras-chave:
Acanthocheilonema reconditum; Dirofilaria immitis; microfilárias; zoonose

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