Resumo
Introdução:
A literatura indica de vital importância as experiências e os cuidados aos quais toda criança tem direito a um desenvolvimento saudável, considerando suas necessidades de relacionamentos contínuos; de proteção física; de respeito às diferenças individuais; de estímulos apropriados à idade; de estabelecimento de limites e de comunidades estáveis, amparadoras de continuidade cultural.
Objetivo:
Identificar aspectos das interações entre mães e bebês prematuros hospitalizados, destacando as necessidades essenciais.
Método:
Estudo exploratório com análise qualitativa temática dos dados, fundamentado no quadro conceitual das necessidades essenciais da criança, com base em entrevistas com 14 mães de prematuros hospitalizados.
Resultados:
Relatos maternos apontam interações limitadas em razão de separação física, falta de oportunidades plenas de contatos com o filho e acolhimento profissional incipiente, mencionando ansiedade, culpa, inseguranças e dificuldades para assumir o cuidado. Resultados sugerem, como desdobramento, que as necessidades essenciais da criança ficam em vulnerabilidade.
Conclusão:
Contato precoce com o filho pode trazer a apropriação gradativa de vínculos, em busca de interações socioafetivas saudáveis. O estudo reafirma a importância da interação materna nos cuidados ao bebê prematuro para promover desenvolvimento humano. Cabe aos profissionais de saúde a organização de ambientes de cuidado sustentador, para garantir as necessidades essenciais da criança e o cuidado integral à saúde.
Palavras-chave:
Recém-nascido Prematuro; Interação Mãe-bebê; Hospitalização; Integralidade; Terapia Ocupacional