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“Eles me expulsaram da minha casa, comecei a trabalhar na rua”: interseccionalidade e apartheid ocupacional no trabalho sexual. Um estudo de caso

Resumo

Introdução

As mulheres que se envolvem em trabalho sexual têm sido uma comunidade estigmatizada, marginalizada e socialmente alienada. Particularmente no caso das mulheres trans, há o enfrentamento de maiores porcentagens de violência.

Objetivo

Analisar a história de vida de uma mulher trans que atua no trabalho sexual, a partir de uma análise interseccional e ocupacional.

Método

Utilizou-se um estudo qualitativo baseado na técnica de pesquisa História de Vida, considerando elementos da entrevista narrativa ocupacional.

Resultados

A partir de sua história, podemos perceber que há elementos que se cruzaram ao longo de sua vida, como os domínios: estrutural, disciplinar, hegemônico e interpessoal. E que suas escolhas ocupacionais foram fortemente influenciadas por seu contexto dentro de um apartheid ocupacional, buscando gerar espaços de resistência e agenciamento diante de diferentes adversidades.

Conclusões

Essas situações tornam suas condições de vida precárias e alertam para as influências de sistemas econômicos, políticos, heteronormativos, entre outros, na determinação da vida das pessoas.

Palavras-chave:
Identidade de Gênero; Pessoas Transgênero; Interseccionalidade; Terapia Ocupacional; Trabalho Sexual

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