Sim, é porque se eu for nela [cadeira de rodas] eu acredito que sim porque vai... ela é tudo cheia daqueles gomozinhos né? Ela não desce só de duma [...] (Sujeito 1). |
Não, eu tinha [dificuldade]... Eu ia até lá no porto e de lá eu ia andando agarrada. Do lado pro outro. (Sujeito 2). |
Não. Elas são rampas, mas não são rampas acessível, não tem acessibilidade na realidade. As vezes é carregado, carregado... As vezes é uma tabua larga que eles colocam pra gente atravessar pra lá. (Sujeito 12). |
Não, mas quando, não tem acessibilidade. [...] não tem acessibilidade pro cadeirante adentrar sem que “teja” carregado por alguém, até na própria embarcação sabe, geralmente são dois “passadisse” né, primeiro e segundo, aí quando a gente que ir no segundo tem que carregar porque não tem aquela acessibilidade, é escada normal mermo, só mesmo pras pessoas bons fisicamente, pra cadeirante não tem. (Sujeito 16). |
É dificuldade [...] Porque não tem, aí fica difícil pra sair da embarcação né. (Sujeito 6). |
Não [...] Eu preciso que me carreguem pra poder me colocar nas cadeiras. Tenho que ficar em pé, tem que ir por cima da ponte, então tem que descer da escada, preciso que me carreguem [...] (Sujeito 5). |
Pergunta norteadora: Nas áreas de circulação de pessoas (ex. corredores), qualquer pessoa poderia andar sem dificuldade?
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[...] onde eu sentava, eu ficava. Mas se tivesse necessidade, não tinha dificuldade. [...] Bom, dependendo da situação, teria. (Sujeito 2). |
Não [...] Até porque a cadeira ela entra só até no começo, tem duas poltronas na frente. Pra trás ela não tem como entrar. (Sujeito 3). |
Olha, na lancha tem uma parte que dá da minha cadeira ir até o banheiro [...] aí a lancha ela tem coisa pra mim ir ao banheiro, tem de voltar [...] As vezes eu fico lá atrás e as vezes eles me bota, na frente conforme as passagens. (Sujeito 8). |
Só as pessoas que são normal, os cadeirantes não consegue, não tem espaço. (Sujeito 20). |
Pergunta norteadora: Os sanitários da embarcação eram de fácil acesso e qualquer pessoa conseguiria usá-los sem dificuldade?
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Todo mundo consegue. (Sujeito 17). |
Não. [...] não era difícil... a outra expresso que tinha era mais larga a cadeira chegava até no banheiro, ficava boa o acesso. Mas essas outras aí não [...] essa daí, nenhuma dessas daí a cadeira consegue chegar perto. (Sujeito 3). |
Eu nunca usei por esse motivo de ter que entrar na lancha e ficar sentada até chegar lá Belém [...] (Sujeito 5). |
[...] Muito pouco, porque não tem condições sabe? [...] Não, não é não, pra mim um cadeirante. Pra você ter uma ideia uma cadeira dessa nem entra no banheiro. [...] é complicado! Eu acho que, é que eu disse ainda agora pra você e repito, nós não samos respeitados como cadeirante né. (Sujeito 7). Não, os banheiros não são acessível, eles acham que é né, o dono da embarcação acha que é mas não é. As rampas sempre são horríveis às vezes eles colocam tipo... é tipo um... uma lombada que eles colocam na porta dos banheiros que é difícil de entrar, difícil de sair e lá dentro não tem nenhum... não tem nada pra ti se segurar, não tem uma cadeira de rodas pra ti tomara banho, não tem nada. (Sujeito 12). |
Não uso os banheiros, porque não tem acessibilidade. (Sujeito 18). |
Pergunta norteadora: O camarote da embarcação era de fácil acesso e qualquer pessoa poderia usá-lo?
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Não, não... A porta a gente não consegue entrar se não tiver com ajuda, ela tem um negócio alto assim, não tem acessibilidade nos camarotes e nem nas suítes. (Sujeito 12). |
Também não. Era pequeno também o banheiro de dentro, a porta era deste tamanhinho aí o andador... ainda bem que o meu andador é desse que ele fecha assim da pra ir movimentando [...] (Sujeito 11). |
É! [...] Na segunda viagem, foi mais difícil na segunda porque eu fiquei no segundo andar né no camarote de segundo andar da embarcação. [...] Me suspender pela “quelas” maquina assim né. Entendeu? [...] ai pra poder entrar tem que carregar a cadeira porque tem sempre aquele espaço na frente né do camarote, aí não consegue entrar né, mas pra se locomover dava sim, se cadeira entrasse, entendeu? (Sujeito 14). |
Olha... qualquer pessoa usa esse camarote, porque ele fica em baixo né, na balsa. Aí.. ele fica embaixo na balsa fica mais fácil de tá saindo, pra embarcar, desembarcar, porque se... em baixo ela tem mais uma “priridade” assim “pa” os cadeirante tarem andando, pra cima não tem assim, que da feita sobe pra cima no camarote não tem como sair de dentro né [...] Olha... do jeito que eu to é pouco de difilculdade dentro camarote porque ele fica... são duas camas né, uma em baixo e uma e cima, aí fica ruim pa mim tá “comovendo” pra, pra... lá pra cama, eu tenho que ter ajuda da... quando tá vez da minha mulher, da minha irmã pa me puxar pra cima. (Sujeito 12). |
Pergunta norteadora: Os assentos das embarcações poderiam ser utilizados por qualquer pessoa sem dificuldade?
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Não, porque elas tenham, agora elas tenham a cadeira de deficientes né. Pesar que eles não respeitam a lei, entendeu? Não respeitam a lei [...] (Sujeito 4). |
Eu acho que pra todo mundo esses assentos não presta. É mas a gente é obrigado a ir né mana [...] tem uma separação pra cadeirante agora [...] (Sujeito 7). |
É, elas não são... é dificuldade porque pra gente né que é cadeirante [...] é difícil [...] não é apropriada né, até mesmo as pessoas que não são cadeirantes reclamam que não é confortável. (Sujeito 6). |
Muito desconfortável. Se [a pessoa] tem problema na coluna não usa, eu que já tenho problema nos ossos fico toda dolorida [...] (Sujeito 5). |