Resumo
Introdução
As políticas públicas para idosos incentivam intervenções que visam preservar ou melhorar sua capacidade funcional e a autonomia. Algumas dessas políticas enfatizam as práticas de autocuidado e o fortalecimento das atividades diárias, especialmente na atenção primária à saúde.
Objetivo
O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade funcional e as práticas de autocuidado de idosos usuários da atenção primária no Brasil e sua associação com indicadores de vulnerabilidade social.
Método
Estudo quantitativo, transversal, descritivo e analítico conduzido com 128 idosos.
Resultados
Os resultados mostraram que ser homem, fragilizado, com diabetes e depressão aumenta a probabilidade de ter dificuldades nas atividades básicas. Eles também mostraram que ser mulher, com idade superior a 80 anos, fragilidade, má autopercepção de saúde, condições crônicas, anemia, artrose e depressão influenciam os resultados funcionais nas atividades instrumentais.
Conclusão
A caracterização dos idosos quanto aos dados sociodemográficos, autopercepção de saúde, condições crônicas, nível de fragilidade e sua relação com a capacidade funcional e o autocuidado é inédita e relevante, dada a escassez de estudos científicos que avaliem esses aspectos como práticas compensatórias para dificuldades funcionais, bem como os fatores associados, especialmente em idosos residentes em áreas com indicadores de vulnerabilidade.
Palavras-chave:
Autocuidado; Idoso/Função; Atenção Primária à Saúde; Atividades Cotidianas; Vulnerabilidade Social