OF. 1 |
Apresentação. Cadeia semântica: será solicitado às professoras que falem palavras e/ou frases sobre seu cotidiano na escola, por exemplo: trabalhoso, cansativo, divertido etc. Em um segundo momento, estimula-se que as professoras contem uma situação que ilustre essa palavra ou frase que disse anteriormente, para que, dessa forma, se conheça melhor o cotidiano específico das participantes. |
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OF.2 |
Debate sobre a construção da categoria infância e a visão das participantes sobre o tema. Para disparar a discussão, propõe-se a construção de um mapa mental coletivo com imagens (de jornais, revistas, encartes etc.) e palavras para pensar as representações da infância. Depois, o grupo assistirá o documentário “A invenção da infância”, para contrapor com o mapa mental e se pensar as diferentes crianças e infâncias. Outros filmes e documentários que podem ser utilizados são: Crianças invisíveis; Bilu e João; Nascidos em Bordéis. |
Jardim, C.S. (2003). A construção do conceito de infância. In C. S. Jardim. Brincar: um Campo de Subjetivação na Infância (pp. 13-30). São Paulo: Annablume. |
Lahire, B. (1997). O ponto de vista do conhecimento. In B. Lahire. Sucesso escolar nos meios populares: as razões do improvável (pp. 17-46). São Paulo: Editora Ática. |
OF.3 |
Neste encontro, a temática abordada envolverá o papel da escola e da educação com ênfase na Educação Infantil. A estratégia utilizada para disparar a discussão será um jogo educativo inspirado em experiências anteriores com jovens (Yonekura & Soares, 2010Yonekura, T., & Soares, C. B. (2010). O jogo educativo como estratégia de sensibilização para coleta de dados com adolescentes. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 18(5), 968-974.), que propõe que os participantes se posicionem favoráveis ou contrários a uma expressão ou frase e façam a defesa de seus posicionamentos, podendo, inclusive, refazer suas opiniões com base no debate instaurado. As frases serão retiradas dos livros que fazem parte da bibliografia da oficina. (Foram retirados os vídeos do Vitor Paro, e acrescentou-se o livro Gestão na Educação Infantil - Cenários do Cotidiano, da Maria Aparecida Guedes Monção). |
Kuhlmann, M. (1998). Instituições pré-escolares assistencialistas no Brasil (1899-1922). In M. Kuhlmann. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação. |
Kuhlmann, M. (1998). Políticas para a educação infantil: Uma abordagem histórica. In M. Kuhlmann. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação. |
Monção, M.A.G. (2021). Gestão na Educação Infantil - Cenários Do Cotidiano. São Paulo: Edições Loyola. |
OF.4 |
Discussão sobre o acesso à escola como direito, o desvelamento do papel do Estado e a educação neoliberal, a partir de temáticas pertinentes à Educação Infantil como o binômio educar e cuidar e a Educação Infantil anti-escolar. Para esta oficina, a estratégia utilizada será as vinhetas, que simbolizam uma situação-problema a ser discutida pelo grupo, criada a partir de elementos cotidianos. Espera-se que, com base nestas, abra-se oportunidades para as participantes falarem de suas próprias experiências. Pensando nas oficinas 4 e 5 interligadas, divididas apenas para disponibilizar mais tempo para o debate, os textos-base para as duas oficinas são os mesmos. |
Arce, A. (2001). Compre o kit neoliberal para a educação infantil e ganhe grátis os dez passos para se tornar um professor reflexivo. Educação & Sociedade, 22(74), 251-283. |
Marsiglia, A.C. (2011). A prática pedagógica histórico-crítica na educação infantil e ensino fundamental. São Paulo: Autores Associados. |
Arce, A., & Jacomeli, M. R. M. (2012). Educação Infantil versus Educação Escolar? Entre a (des)caracterização e a precarização do trabalho pedagógico nas salas de aula. Campinas: Autores Associados. |
OF.5 |
Aprofundamento nas questões discutidas na oficina 4, debatendo a contradição escolar pensando as forças que são reprodutoras das desigualdades sociais, mas também trazendo as possibilidades contra-hegemônicas de criação, inventividades e resistência. Assim, a estratégia a ser utilizada é trazer conteúdos teóricos (materiais da bibliografia) em cartões, vinculando-os às experiências levantadas pelas vinhetas. |
Idem oficina 4 |
OF.6 |
Síntese e avaliação do processo formativo. Será criado um painel coletivo com as participantes. A proposta é que elas anotem em papéis coloridos os temas abordados e o que ficou de cada um deles para criar um painel das oficinas (Decidiu-se excluir a oficina 7, que existia somente para a avaliação do processo e acrescentar, no final desta oficina, o instrumento de avaliação individual). |
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