Resumo
Introdução
A deficiência é uma construção social, e a integração no ensino superior é um direito dos estudantes com deficiência. Terapeutas ocupacionais atuam diretamente nesse contexto e podem apoiar participação social desses estudantes, assumindo o papel de gestão de programas na universidade.
Objetivo
Discutir ações realizadas por terapeutas ocupacionais gestoras de núcleos de inclusão em instituição de ensino superior.
Método
Estudo ancorado em abordagem qualitativa. Participaram cinco terapeutas ocupacionais, coordenadoras de programas de inclusão em diferentes regiões do Brasil e foram analisadas suas contribuições em relação às atividades realizadas no programa. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, sendo categorizados de acordo com seu conteúdo.
Resultados
A especificidade da intervenção no espaço educacional pressupõe equiparar ações em diferentes contextos do ambiente universitário. As ações de terapeutas ocupacionais gestoras perpassam intervenções focalizadas nas dimensões de apoio mais individual e intervenções mais coletivas, que interferem diretamente na mudança de cultura e acesso à universidade.
Conclusão
Destaca-se a habilidade de terapeutas ocupacionais como gestoras, num papel de mediadoras e atuantes na implementação de ações, de modo que parcerias institucionais produzam um diálogo entre necessidades e recursos, articulando demandas institucionais e a singularidade dos estudantes e dos processos educativos.
Palavras-chave:
Terapia Ocupacional; Pessoas com Deficiência; Educação Superior; Inclusão (Educação); Equidade; Gestão