Resumo
A partir do acompanhamento de uma trajetória de vida juvenil, buscou-se apreender de que forma e quais experiências colaboram para constituir jovens mais ativos socialmente - em uma perspectiva gramsciniana: intelectuais orgânicos/as. Questiona-se, portanto: quais seriam as experiências que incidem/incidiram sobre as vidas juvenis que contribuem/contribuíram para a construção de processos na direção da emancipação social? Assim, utilizou-se do acompanhamento singular e territorial — tecnologia social descrita e elaborada pela terapia ocupacional social — resultando nas descrições e análises de situações para que uma jovem engendrasse movimentos de catarse, destacando sua participação em ações de extensão universitária, ambientes virtuais, grêmio estudantil e atividades vinculadas ao programa de iniciação científica do ensino médio (PIBIC-EM). Projeta-se que este estudo ofereça referências para estratégias de fortalecimento das redes de jovens e fomento a criação e ampliação de diferentes espaços coletivos por onde os jovens transitam, sejam eles presenciais ou virtuais, de tal modo que possam enfrentar as diferentes vulnerabilidades que cercam seus cotidianos.
Palavras-chave:
Juventude; Educação; Educação Básica; Participação Social