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A ocupação como objeto e ferramenta: quando a ocupação está viva?

Resumo

O presente artigo busca descrever e analisar uma compreensão de ocupação no que se refere a objeto e ferramenta. Isto é baseado a partir do constante esforço, na terapia ocupacional, de esclarecer seus fundamentos teóricos e delimitar seu campo de ação. Neste contexto surge a crítica de que compreender a ocupação como objeto poderia conduzir a uma noção coisificada da experiência ocupacional humana, desvirtuando o horizonte original da disciplina. Conclui-se, assim, em primeiro lugar, que entender a ocupação como “coisa” leva a compreendê-la como um objeto inerte e isolado da vivência humana. Em segundo lugar, com o propósito de alcançar uma compreensão que permita entender o fenômeno da ocupação em estreita relação com a existência do ser humano na sua cotidianidade, considerando, a partir do pensamento de Martin Heidegger, a possibilidade de entender, de forma “viva”, a ocupação humana.

Palavras-chave:
Terapia Ocupacional; Ocupações; Filosofia

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