01 |
Lin et al. (2007)LIN, P. W. et al. Efficacy of aromatherapy (lavandula angustifolia) as na intervention for agitated behaviours in chineces older persons with dementia: a cross-over randomized trial. International Journal of Geriatrics Psychiatric, London, v. 15, n. 1, p. 43-51, 2007.
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Verificar a eficácia da lavanda no tratamento da agitação em pacientes de Hong Kong que apresentaram demência. |
Ensaio clínico randomizado com cross-over. Participantes: 70 idosos, sendo 44 com DA. Grupo intervenção: lavanda. Grupo Controle: óleo de girassol. Frequência: três semanas. |
Grupo intervenção: Inalação de lavanda. Grupo controle: Inalação de girassol. |
1) A lavanda reduziu o quadro de agitação, disforia, irritabilidade, comportamento motor aberrante e desorientação/agitação noturna. 2) Não houve diferença significativa entre gêneros, tempo de uso e sequência dos aromas. |
Pouca amostragem. Tratamento não foi feito às cegas. Influência de outros fatores (medicação, relação cuidador do idoso). |
02 |
Staal et al. (2007)STAAL, J. A. et al. The effects of snoezelen (multi-sensory behavior therapy) and psychiatric care on agitation, apathy, and activities of daily living in dementia patients on a short term geriatric psychiatric inpatient unit. International Journal of Psychiatry in Medicine, Charleston, v. 37, n. 4, p. 357-370, 2007.
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Avaliar se tanto o tratamento de cuidados psiquiátricos padrão quanto a intervenção não farmacológica (terapia comportamental multissensorial (MSBT)) reduziu a agitação e apatia, e se aumentou a participação em atividades de vida diária AVD. |
Ensaio clínico randomizado. Participantes: 24 idosos. Grupo Intervenção: 12 idosos que receberam MSBT e tratamento padrão (medicamentos) Grupo controle: tratamento padrão e TO. |
Grupo intervenção: MSBT (seis sessões) Grupo controle: grupos de atividade da TO: jogos de quebra-cabeça, grãos no labirinto, tarefas táteis. |
1) O grupo intervenção melhorou significativamente em níveis de agitação, se comparado ao grupo controle, bem como houve redução de apatia. 2) Houve melhora na independência em AVD. |
Ser estudo piloto. As evidências são inconclusivas. |
03 |
Rice et al. (2008)RICE, M. S. et al. Reduced feedback: motor learning strategy in persons with Alzheimer’s disease. Physical & Occupational Therapy in Geriatrics, Ontario, v. 27, n. 2, p. 122-138, 2008.
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Investigar a efetividade das estratégias de aprendizado motor em pessoas com DA, utilizando a frequência de feedback (KR). |
Estudo de caso-controle Participantes: 40 pessoas, sendo 21 com DA e 19 sem DA. Frequência: 33 tentativas para acertar o alvo na fase da aquisição, cinco na fase retenção e cinco na fase transferência. |
Alvo no computador. A tarefa consistia em girar o botão para frente e para trás com o intuito de acertar um alvo móvel na tela do computador. |
1) O desempenho dos participantes sem DA foi melhor quando comparado aos participantes com DA. 2) Os participantes com DA com reduzido feedback tiveram melhor desempenho, tanto nas fases de retenção quanto na transferência do aprendizado motor, se comparado com a fase da aquisição. |
Vários locais de coleta dos dados. O uso de computador não era familiar para muitos, e os participantes se sentiam intimidados pelo computador. |
04 |
Cox, Nowak e Buettner (2011)COX, E.; NOWAK, M.; BUETTNER, P. Managing agitated behaviour in people with Alzheimer’s disease: the role of live music. British Journal of Occupational Therapy, London, v. 74, n. 11, p. 517-524, 2011.
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Investigar se música ao vivo reduz o comportamento de agitação entre pessoas institucionalizadas, e também com DA. |
Estudo quase experimental. Participantes: sete pacientes. Frequência: três intervenções com cada idoso. Tempo: 18 minutos. As intervenções aconteceram no período após às duas horas da tarde (maior agitação). |
Música ao vivo |
1) Durante intervenção: três participantes pararam de andar de um lado para o outro, e permaneceram quietos após cessar a música. Houve redução da agitação para mover as cadeiras e na fiscalização de gavetas e armários; porém sem significância estatística. 2) O negativismo cessou em quatro participantes e as questões repetitivas cessaram para três participantes. 3)Os efeitos permaneceram após as sessões. 4) O acolhimento facilitou o interesse e o entendimento do que seria feito. |
Número pequeno de participantes. |
05 |
Grierson et al. (2011)GRIERSON, L. E. M. et al. Application of a tactile way-finding device to facilitate navigation in persons with dementia. Assistive Technology Journal, New York, v. 23, n. 2, p. 108-115, 2011.
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Descrever a aplicabilidade do cinto vibratório em idosos com DA durante a mobilidade. |
Estudo Experimental. Participantes: 12 participantes, sendo 11 com DA leve e moderado e 1 com déficit cognitivo leve (MCI). Frequência: Realizar quatro rotas. Percorrer uma vez cada rota dentro de um hospital. |
Cinto vibratório colocado na cintura, que reduzia a demanda cognitiva para a mobilidade, pois fazia as direções de rota. O cinto vibra para fornecer as seguintes direções: frente, trás, lado direito e lado esquerdo. |
1) 10 participantes foram capazes de completar todas as rotas. Os que tiveram muito erros na rota tinham pior declínio cognitivo. 2) Quando havia estímulo visual nos corredores do hospital, esse suprimia ou interferia na atenção para os comandos produzidos pelo cinto. 3) Os idosos com demência em fase inicial foram capazes de seguir os sinais vibrotáteis apropriadamente. Eles relataram sentir-se confiantes e confortáveis para realizar os percursos estipulados. |
O estudo sugeriu que o equipamento não foi funcionalmente relevante para as pessoas com demência em estágios moderados. |
06 |
Han et al. (2011)HAN, P. et al. A controlled naturalistic study on a weekly music therapy and activity program on disruptive and depressive behaviors in dementia. Dementia and Geriatric Cognitive Disorders, Basel, v. 30, n. 6, p. 540-546, 2011.
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Investigar se o programa que associava atividades terapêuticas ocupacionais e musicoterapia (sigla usada MAP) melhorou os sintomas comportamentais e depressivos. |
Ensaio clínico randomizado. Participantes: 43 idosos, com DA ou demência vascular. Grupo intervenção: 28 idosos recebiam musicoterapia (MAP), por seis horas semanais, durante oito semanas. Grupo controle: 15 idosos que não receberam MAP. |
Grupo intervenção: MAP. Pela manhã realizavam aquecimento, alongamento, caminhada, jardinagem, horticultura massagem, interação com animais e com pessoas de gerações diferentes; À tarde, participavam de música ao vivo, jogos cognitivos e reminiscência. Grupo controle: cuidados usuais. |
1) Os participantes do MAP melhoraram as queixas sobre “se sentir sozinho”, “ser um fardo para os outros” e “se sentir mal e deprimido”. 2) O MAP resultou em melhora significativa do quadro comportamental e depressivo, reportado pelos cuidadores. 3) A música ao vivo teve efeito social positivo (sorrisos e motivação) nos participantes que estavam inicialmente relutantes. |
Pequeno tamanho da amostragem, que limitou a validade dos resultados. |
07 |
Ferrero-Arias et al. (2011)FERRERO-ARIAS, J. et al. The efficacy of nonpharmacological treatment for dementia-related apathy. Alzheimer Disease & Associated Disorders, New York, v. 25, n. 3, p. 213-129, 2011.
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Determinar a utilidade de um tratamento não farmacológico, estruturado e formal para pacientes com demência e apáticos. |
Ensaio clínico randomizado controlado com cross-over, multicêntrico, único-cego. Participantes: 146 pacientes (61,3% DA) Frequência: cincox na semana, por quatro semanas. Sessões de 50 minutos. |
Grupo intervenção: 1º dia: musicoterapia; 2º dia: arteterapia; 3º dia: atividade psicomotora. Foram realizados rodízios das atividades. Grupo controle: TV, jogos, música e livros. |
1) A apatia diminuiu no grupo intervenção e aumentou no grupo controle. Os resultados foram melhores para apatias de leve a moderada. 2) A apatia esteve correlacionada à intensidade da perda cognitiva e à severidade da demência. 4) A intervenção estruturada foi mais benéfica que o uso livre de atividades, em um ambiente não estruturado. |
O tempo de intervenção foi pequeno. |
08 |
Piersol, Earland e Herge (2012)PIERSOL, C. V.; EARLAND, T. V.; HERGE, E. A. Meeting the needs of caregivers of persons with dementia: an important role for occupational therapy. OT Practice, Bethesda, v. 17, n. 5, p. 8-12, 2012.
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Verificar se as mudanças no ambiente físico e social levaram à redução dos distúrbios de comportamento. |
Estudo de caso. Participante: Cuidadora, filha de uma idosa com DA. Paciente agressiva e resistente a realizar as atividades. |
Orientações nas atividades e estratégias de comunicação. Estruturação da rotina e uso de produtos assistivos. |
1) As alterações comportamentais reduziram ao alterar a rotina de atividades que executava pela manhã para o período da tarde. Houve aumento da participação da idosa no autocuidado. 2) Para a cuidadora, a produção dos cuidados tornou-se menos penosa. |
Estudo de caso único. |
09 |
Mapelli et al. (2013)MAPELLI, D. et al. Cognitive stimulation in patients with dementia: randomized controlled trial. Dementia and Geriatric Cognitive Disorders, Basel, v. 3, n. 1, p. 263-271, 2013.
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Investigar os efeitos de um tratamento de estimulação cognitiva nas atividades diárias e nos sintomas comportamentais e neuropsiquiátricos. |
Ensaio Clínico Randomizado. Participantes: 30 idosos (16 com DA) Frequência: cinco horas semanalmente, podendo ser uma hora ao dia. 40 sessões no total. |
Grupo Experimental: estimulação cognitiva Grupo Placebo: TO convencional (ler, jogar, cantar, psicomotricidade) Grupo Controle: atividades rotineiras do asilo. |
1) Após oito semanas, somente o grupo experimental mostrou diminuição da severidade da demência, e foram identificados pelo instrumento de avaliação Clinical Dementia Rating (CDR). Os demais grupos não apresentaram alterações. 2) O grupo experimental mostrou um significativo decréscimo das alterações comportamentais, enquanto os grupos placebo e controle não mostraram mudanças. |
Não foram apresentadas limitações. |
10 |
Stark et al. (2013)STARK, S. L. et al. Preclinical Alzheimer disease and risk of falls. Neurology, New York, v. 81, n. 5, p. 437-443, 2013.
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Determinar quedas em idosos normais, com DA pré-clínico. |
Coorte prospectiva. Participantes: 125 idosos Tempo: 12 meses. DA detectado pelo Pittisburgh compound B (PiB) e/ou punção do líquido cefalorraquidiano para identificar as susbtâncias: beta 42, tau e tau fosforilada. |
Um calendário confeccionado para registro das quedas, no qual o cuidador ou o idoso acompanhava e registrava quaisquer incidentes. |
1) Total de 154 quedas. Desses participantes, apenas 75 tiveram um único episódio de queda. 2) PiB alto: 75% tiveram pelo menos uma queda; PiB baixo: 60% tiveram queda. 3) Tau fosforilada sem relação com queda. 4) As desordens na marcha pareciam estar associadas ou prediziam declínio na função cognitiva. |
Amostra era homogênea (brancos e alta escolaridade). Outras formas de patologia poderiam estar presentes. As medidas para mensurar as quedas eram por autorrelatos (poderiam ter sub-registros). |
11 |
Piersol e Flynn (2014)PIERSOL, C. V.; FLYNN, M. Implementing interprofessional evidence-based approaches for older adults and their families. Home & Community Health Special Interest Section Quarterly, Bethesda, v. 21, n. 2, p. 1-4, 2014.
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Apresentar se o treinamento focado na tarefa melhoraria a independência e o comportamento. |
Estudo de caso. Participante: Apenas um. Idoso com comportamento agressivo e falta de segurança no banho. |
Modificação do ambiente (banheiro). Estruturação de rotinas e orientações ao cuidador. |
1) Não houve relatos de independência ou maior autonomia no banho, após o tratamento. 2) As alterações de comportamento estavam relacionadas aos baixos níveis de açúcar, pois o paciente tinha diabetes não controlada, mas não tinha relação com a DA. Ao controlar a glicemia, houve relatos de melhora na agressividade 3) O cuidador relatou que a estruturação da rotina também teve influência na diminuição da agressividade. |
Ser estudo de caso. A generalização dos dados não pôde ocorrer. |
12 |
Yi et al. (2015)YI, J. et al. The effect of the global positioning system on the driving performance of people with mild Alzheimer’s disease. Gerontology, Oklahoma, v. 61, n. 1, p. 79-88, 2015.
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Avaliar a efetividade de diferentes tipos de GPS (somente áudio, audiovisual, somente visual) em condutores veiculares que apresentaram DA. |
Estudo Experimental. Participantes: 28 com DA em estágio inicial. Frequência: uma vez na semana, com duração de duas horas. |
STISIM (Systems Technology Incorporated Driving Simulator) e GPS (Global Position System) |
gbtm que danos na atenção visual podem contribuir para o aumento do risco de acidentes. |
Não foram apresentadas limitações. |
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Baglio et al. (2015)BAGLIO, F. et al. Multistimulation Group Therapy in Alzheimer’s Disease promotes changes in brain functioning. Neurorehabilitation and Neural Repair, Los Angeles, v. 29, n. 1, p. 13-24, 2015.
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Verificar a eficácia do tratamento de Terapia de estimulação multidimensional (TEM), Multi Stimulation Theraphy (MST). |
Ensaio clínico randomizado unicego. Participantes: 82 idosos com demência. Frequência: 30 sessões, com duração de duas horas e trinta minutos, três vezes na semana. Follow-up: na 32ª semana. |
Grupo intervenção: MST composto por estimulação cognitiva, atividades recreacionais e de psicomotricidade. Grupo controle: cuidados usuais. |
1) Os participantes do MST reduziram as alterações comportamentais (depressão, ansiedade, irritabilidade, comportamento motor aberrante), assim como houve aumento de algumas habilidades cognitivas (linguagem e memória). 2) A melhoria na cognição e comportamento permaneceram na 22ª semana pós-intervenção. |
O follow-up ocorreu em um espaço muito pequeno para avaliar se os ganhos funcionais realmente iriam permanecer. |