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Percepção da simulação clínica como estratégia de ensino para o desenvolvimento de competências genéricas em terapia ocupacional

RESUMO

Atualmente, a tendência dos processos de ensino-aprendizagem gira em torno de estratégias voltadas ao aluno, reconhecendo-o como pessoa que participa ativamente do seu processo de formação profissional e pessoal. Neste sentido, a estratégia de simulação clínica através dos usuários torna-se um método didático de ensino que permite a obtenção de aprendizagens significativas a curto e longo prazo das competências profissionais do indivíduo. O objetivo deste estudo é estabelecer a percepção que os estudantes universitários têm sobre a simulação clínica como estratégia de ensino para a aquisição de competências transversais. Metodologicamente, se enquadra em uma abordagem quantitativa, delineamento não experimental, descritivo e temporalidade transversal. A amostra é não probabilística, composta por 13 alunos do quinto ano do curso de graduação em Terapia Ocupacional com M = 24 anos e DT = 1.000. Os resultados relatam que, nas três dimensões estudadas: (1) estratégias de simulação clínica como método de ensino, (2) estratégias de simulação clínica como aquisição de competências e (3) estratégias de simulação clínica com interação de pessoas nas práticas profissionais, os alunos alcançam altos percentuais de percepções positivas. Conclui-se que os estudantes universitários reconhecem um impacto positivo da prática clínica simulada como uma ferramenta eficaz nos seus processos de formação e aprendizagem de competências transversais.

Palavras-chave:
Educação Superior; Simulação; Terapia Ocupacional; Formação Profissional; Capacitação de Recursos Humanos em Saúde

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