Resumo
Objetivo
O artigo se propõe a analisar o ensino remoto no contexto universitário em tempos de pandemia na perspectiva de docentes que trabalham com a formação inventiva. Centra-se em experiências teórico-práticas de três universidades do Brasil e do Chile.
Método
Utilizou-se o relato de experiência como método para esta pesquisa, o que permitiu a análise do processo formativo com base nas disciplinas vivenciais de maneira remota.
Resultados
A formação inventiva contribuiu nos processos de comunicação, de conhecimento de si e do outro e na promoção do trabalho grupal entre os estudantes. Por meio das atividades artísticas e corporais foi possível evidenciar alguns desafios relacionados a questões estruturais, virtuais, curriculares e culturais. Estimular o envolvimento e o estudo de experiências artísticas e corporais, especialmente com estudantes, pode auxiliar o processo da transversalidade com as práticas em terapia ocupacional, possibilitando sua participação em territórios desconhecidos, mobilizando afetos e criando espaços capazes de agenciar diversas formas de contato e aproximação, trabalhando e fortalecendo aspectos pessoais e sociais.
Conclusão
Foram evidenciadas situações distintas entre as três universidades onde a formação inventiva possibilitou aos docentes e estudantes uma aproximação de suas atividades cotidianas, estimulando o processo de comunicação, de conhecer a si e conhecer o outro, além de promover o trabalho grupal. No entanto, fica evidenciado que o ensino remoto não substitui as aulas presenciais e que, apesar de todas as dificuldades, os docentes terapeutas ocupacionais facilitaram o processo de adaptar-se às realidades em contextos possíveis.
Palavras-chave:
Terapia Ocupacional; Educação Superior; Coronavírus; Formação Profissional; Realidade Virtual