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Ser pai em unidade neonatal: uma construção a partir das crenças e experiências neste contexto

Resumo

Introdução

Ter um filho internado em uma unidade neonatal é uma experiência complexa para mães e pais. Há evidências sobre as diferenças em que mães e pais vivenciam o fato de ter um bebê prematuro hospitalizado e como ambos necessitam de intervenções diferenciadas para melhor lidar com esse período.

Objetivo

Conhecer através das narrativas dos pais como eles constroem seu papel parental durante a hospitalização de seu bebê prematuro e como isso pode ser influenciado tanto por fatores externos quanto internos do sujeito.

Método

Para este estudo foi utilizada a metodologia qualitativa com abordagem fenomenológica. Foram realizadas entrevistas em profundidade com 14 pais cujos bebês estavam internados em um serviço neonatal, em seguida foi realizada uma análise temática.

Resultados

Das entrevistas emergiram quatro categorias principais: “Ser pais em uma unidade neonatal”, “A construção do papel”, “Paternidade e trabalho” e “Experiências que marcam a vida”.

Conclusões

As narrativas dos pais foram um contributo para a compreensão das suas vivências neste contexto, assim foi possível perceber como os seus ideais e crenças foram confrontados com a realidade de ter um filho prematuro, que marcou a construção e definição do seu papel. Esta informação pode ser útil para terapeutas ocupacionais e profissionais de saúde que trabalham nesta área.

Palavras-chave:
Paternidade; Serviços de Saúde Neonatal; Compromisso das Partes

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