Resumo
Introdução
No Brasil, aproximadamente 20% das mulheres são trabalhadores domésticas. O trabalho doméstico tem uma natureza restritiva, que pode resultar em privação ocupacional e marginalização ocupacional. Esse é possivelmente o caso das trabalhadoras domésticas brasileiras que moram no local de trabalho.
Objetivo
Identificar quais são as experiências cotidianas de participação em ocupações destas mulheres.
Método
Um estudo qualitativo, de abordagem fenomenológica foi desenvolvido, 5 participantes foram selecionadas no Plano Piloto, em Brasília, DF, Brasil. A coleta de dados foi realizada por entrevistas e analisadas usando Systematic Text Condensation.
Resultados
A análise dos dados levou a um tema e duas categorias. O tema ‘agarrada em ser empregada doméstica’ descreve as constantes confrontações e tensões vividas em suas vidas cotidianas. Essas experiências de lutas em ser empregada doméstica constituem as duas categorias: (i) ‘pertencendo ao papel de trabalhadora’ e (ii) ‘exceções, uma tática de negociação de empregadores’.
Conclusão
Nosso trabalho contribui para uma perspectiva crítica da ocupação. Nosso foco em como fatores históricos, sociais e políticos contribuem para criação de ambientes opressivos que resultam em um processo de marginalização da condição de empregada doméstica.
Palavras-chave:
Emprego; Justiça Ocupacional; Brasil