Resumo
Introdução:
A família constrói crenças sobre a dependência química, as quais geralmente são compartilhadas entre seus membros familiares e repercutem na sua funcionalidade.
Objetivo:
Descrever as crenças restritivas e facilitadoras sobre a dependência de drogas, na perspectiva de pais que convivem com o problema.
Método:
Estudo de caso de uma família a partir da abordagem qualitativa. Os participantes consistiram em progenitores de um dependente de substâncias psicoativas. Realizou-se entrevista em profundidade e análise de conteúdo temática.
Resultados:
Surgiram como crenças restritivas: a superproteção parental como motivo de consumo de substâncias psicoativas do filho e preconceito social sofrido pelos pais. Crenças facilitadoras: esperança dos pais na cura do dependente, através da internação; a família possui forças para o enfrentamento da situação, através de apoio religioso e familiar.
Conclusão:
As crenças restritivas e facilitadoras precisam ser, respectivamente, desafiadas e promovidas tanto pelas famílias como pelos profissionais de saúde para promover o bem-estar familiar.
Palavras-Chave:
Estudos de Casos; Família; Relações Familiares; Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias; Saúde Mental