Resumo
Introdução
O uso de substâncias, como uma ocupação, é tipicamente retratado como problemático e alvo de intervenção e remediação da terapia ocupacional. Ao mesmo tempo, substâncias psicoativas podem ser usadas para melhorar o humor, a cognição, o desempenho ocupacional e/ou a experiência, sendo, contudo, uma perspectiva que está muito ausente nos estudos de ocupação.
Objetivo
Examinar o uso de substâncias em relação ao aprimoramento da ocupação, com base na noção teórica de realismo agencial. Essa teoria sugere que, no mundo social, a 'realidade' não é um fato objetivo, estável e previsível, mas sim continuamente produzido e reproduzido, através do fazer e do tornar-se intra-ativo.
Método
Uma síntese interpretativa crítica integrativa selecionada da literatura, conforme conduzida. A análise está focada na síntese de literatura sobre uso de substâncias e aprimoramento da ocupação.
Resultados
A ocupação não existe independentemente do que está sendo feito, mas também do “tornar-se”. Às vezes, o uso de uma substância é em si uma ocupação - tomar um drink ou sair para tomar um café. Às vezes, usar uma substância significa um meio de melhorar outra ocupação - tomar medicamentos para disfunção erétil para melhorar o sexo ou anfetaminas para melhorar o estudo. Às vezes, o uso de uma substância altera simplesmente a experiência de uma ocupação - usar cannabis ou psicoativos para melhorar a experiência de ouvir música.
Conclusão
A adoção de um foco na ocupação pode incentivar novas maneiras de entender o uso de substâncias e o que constitui uma qualidade de vida ideal e experiências significativas. Também pode facilitar uma melhor compreensão de como as pessoas empregam meios alternativos e não substanciais para alcançar os resultados ocupacionais desejados.
Palavras-chave:
Uso Significativo/Efeito da Droga; Drogas Ilícitas; Capital Social Cognitivo; Desempenho de Papéis; Realismo Agencial