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Vivência de uma mulher autista em relação ao seu diagnóstico na idade adulta e as implicações para o seu desempenho social

Resumo

Introdução

As evidências indicam uma maior prevalência de autismo em homens do que em mulheres, isso é explicado como resultado de: (1) preconceito de gênero no estudo do autismo, (2) diferenças nas expressões do autismo de acordo com o gênero, (3) preconceito de gênero no diagnóstico, (4) estratégias de camuflagem e mascaramento em mulheres autistas e (5) comorbidades que ocultam o diagnóstico de autismo. Consequentemente, as mulheres são as que mais frequentemente vivenciam o diagnóstico de autismo na idade adulta.

Objetivo

Conhecer a vivência de uma mulher autista diagnosticada na idade adulta, quanto à sua atuação ocupacional na área social.

Metodologia

Estudo qualitativo, paradigma interpretativo e abordagem fenomenológica.

Resultados

A entrevista foi organizada e analisada em três categorias: Pré-diagnóstico, Pós-diagnóstico e Compreendendo o diagnóstico na idade adulta na perspectiva de gênero. Os resultados demostram como a ausência de diagnóstico prejudica o desempenho social ao longo da vida. A confirmação do diagnóstico permitiu-lhe compreender-se e facilitar a sua relação com o meio ambiente.

Conclusão

O diagnóstico de autismo na idade adulta afeta o desempenho social das mulheres que o vivenciam. Mais evidências precisam ser geradas a esse respeito.

Palavras-chave:
Autismo; Diagnóstico Tardio; Terapia Ocupacional

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