OBJETIVO:
Analisar a prevalência e fatores associados dos sintomas osteomusculares em taxistas de Rio Branco, Acre.
MÉTODOS:
Estudo transversal de base populacional com 321 taxistas. Utilizou-se um questionário fechado sobre sintomas osteomusculares e variáveis associadas.
RESULTADOS:
A prevalência de sintomas nos últimos 12 meses foi de 72,0%. As partes do corpo com maiores prevalências foram: lombar (49,5%) e cervical (29,9%). A autoavaliação insatisfatória de saúde mostrou-se associada aos sintomas osteomusculares em todas as regiões corporais. A situação de morar com mais de 4 pessoas na casa esteve associado aos sintomas nas regiões do tronco superior, membros superiores e inferiores. Conviver com companheira apresentou associação com sintomas em tronco superior e inferior. Foi evidenciado tendência linear de aumento do IMC com os sintomas no tronco superior e membros inferiores. A condição de ter 5 anos ou menos de estudo e ter 2 ou mais filhos mostraram associação com os sintomas nos tronco inferior e membros superiores, respectivamente.
CONCLUSÕES:
As alarmantes prevalências de sintomas osteomusculares em taxistas sugerem a necessidade de programas voltados à saúde ocupacional destes trabalhadores.
transtornos traumáticos cumulativos; doenças profissionais; estudos transversais; prevalência