O artigo tem como objetivo principal apresentar uma metodologia simples para estimar o grau de cobertura dos registros de óbitos e obter estimativas de mortalidade para pequenas áreas, usando Minas Gerais como exemplo. A metodologia proposta combina a padronização indireta da estrutura de mortalidade de áreas menores com base nas funções de mortalidade de áreas maiores, e depois a aplicação dos métodos de distribuição de mortes para obter estimativas mais robustas de mortalidade para áreas menores. Os resultados obtidos são robustos e adequados quando comparados com estimativas oficiais e usando outros métodos. As estimativas em dois estágios foram tão robustas que elas reduziram o sobre-registro de óbitos em alguns casos e melhorou as estimativas de mortalidade adulta em algumas áreas onde os dados são menos confiáveis.
mortalidade; sub-registro; demografia