Resumo
Introdução
Desde os anos 2000, existe no Brasil um plano para reorganização da atenção à hipertensão arterial, contudo ainda são escassos estudos que identifiquem e classifiquem seu grau de implantação.
Objetivo
Avaliar o grau de implantação do Programa de Assistência às Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica.
Método
Pesquisa avaliativa realizada na Estratégia Saúde da Família do município de Maringá, Paraná, entre abril e junho de 2013, com os enfermeiros de 63 equipes. O instrumento utilizado avaliou as dimensões estrutural, prática assistencial e organização da atenção, com escore máximo de 337 pontos. Foram adotados tercis como critério para a classificação: incipiente (1º tercil), intermediário (2º tercil) e avançado (3° tercil).
Resultados
Os escores obtidos variaram de 146,3 a 255,4 pontos. O Programa foi classificado como avançado em quatro equipes (6,3%) e intermediário nas demais (93,7%). Na dimensão estrutural, todas as equipes foram classificadas como avançadas; na prática assistencial, 16 equipes foram incipientes, 43, intermediárias, e 4, avançadas; na organização da atenção, 4 equipes foram incipientes, 58, intermediárias, e 1, avançada.
Conclusão
Existem fragilidades na implantação do Programa em relação à organização da atenção e na assistência prestada aos pacientes, requerendo preparo profissional e atuação baseada em políticas públicas e protocolos assistenciais.
Palavras-chave:
avaliação em saúde; hipertensão; atenção primária à saúde; desenvolvimento de programas; políticas públicas de saúde