Resumo
Introdução A pandemia por SARS-CoV-2, iniciada em dezembro de 2019, foi declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como emergência de saúde pública internacional em janeiro de 2020, com impacto sobre o acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva para as mulheres.
Objetivo Discutir a contracepção no contexto pandêmico, a partir das políticas públicas vigentes e do cenário mundial e brasileiro.
Método Trata-se de um artigo de opinião, onde se descreve as barreiras e possíveis soluções para o acesso à assistência de saúde sexual e reprodutiva qualificada para as mulheres.
Resultados Explorou-se temas relevantes como: mudança na logística dos serviços, redução do número de consultas, dificuldade na importação de contraceptivos, falta de profissionais capacitados, burocratização do acesso a métodos contraceptivos. O uso da telemedicina e o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde são consideradas estratégias para garantia do acesso e modificação da realidade das mulheres.
Conclusão Faz-se necessário nesse contexto, a manutenção das ações dos serviços de planejamento sexual e reprodutivo para prevenir agravos provenientes de gestações não planejadas e aumento na morbimortalidade materna.
Palavras-chave: contracepção; atenção primária à saúde; Covid-19; telemedicina