MÉTODOS:
Um estudo transversal foi projetado para analisar os dados dos funcionários, apresentado à empresa durante o check-up médico anual realizado em 2008. Foram revisados os prontuários para coleta de informações clínica e laboratoriais.
RESULTADOS:
A prevalência de síndrome metabólica foi de 48,6% (IC95% 46,0-51,2). Ele aumentou com a idade e chegou a 58,7% (IC95% 56,1-61,3) em empregados com mais de 60 anos. A prevalência ajustada por idade foi de 38,2% (IC95% 35,7-40,7). O aumento da circunferência da cintura foi o componente de maior prevalência da síndrome (94,2%; IC95% 92,1-95,7), seguido por pressão arterial elevada (69,3%; IC95% 65,7-72,7). Em uma análise multivariada, idade, sedentarismo e nível de ácido úrico foram significativamente associados com a síndrome metabólica.
CONCLUSÃO:
A síndrome metabólica é altamente prevalente na população ativa estudada no Rio de Janeiro. Nosso estudo vai ajudar a delinear os principais fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome metabólica no Brasil e pode ajudar na criação de novas políticas preventivas de saúde pública.
síndrome X metabólica; doença cardiovascular; diabetes mellitus; hipertensão; obesidade