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Escalas para avaliação da dor na hipersensibilidade dentinária cervical: um estudo comparativo

Resumo

Introdução

Atualmente, diferentes escalas têm sido utilizadas para medir a dor no contexto clínico, especialmente na prática odontológica.

Objetivo

O objetivo deste estudo foi comparar as escalas de dor comumente utilizadas em pesquisas clínicas e na prática clínica odontológica, identificando as mais fáceis de serem compreendidas pelos pacientes com hipersensibilidade dentinária cervical.

Método

Setenta e quatro pacientes com hipersensibilidade dentinária cervical foram estimulados por um teste térmico para avaliação do dente sensível, seguido pela aplicação de diferentes escalas para avaliação de dor (Escala Visual Analógica, Faces de Dor, Escala Numérica e Escala Verbal) e de um questionário complementar para avaliar a percepção do paciente em relação à facilidade de compreensão das escalas. Os resultados foram submetidos aos testes de correlação de Wilcoxon, Spearman e Qui-Quadrado.

Resultados

Uma forte correlação positiva foi encontrada entre as quatro escalas avaliadas (r = 0,798 a 0,960; p < 0,001). De acordo com os pacientes, a escala de mais fácil compreensão foi a Escala Verbal (52,7%).

Conclusão

As escalas para mensuração da dor fornecem informações semelhantes sobre a dor relatada na hipersensibilidade dentinária cervical. A afinidade do paciente pela escala de dor pode direcionar a escolha da escala a ser utilizada na prática clínica odontológica nos diversos níveis de atenção à saúde.

Palavras-chave:
sensibilidade da dentina; avaliação da hipersensibilidade dentinária; medição da dor; escala de dor

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