1 |
Carvalho e Araújo (2007)
17
17 Carvalho VCP, Araújo TVB. Adequação da assistência pré-natal em gestantes atendidas em dois hospitais de referência para gravidez de alto risco do Sistema Único de Saúde, na cidade de Recife, Estado de Pernambuco. Rev Bras Saude Mater Infant. 2007;7(3):309-17. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-38292007000300010. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-38292007...
|
Recife (PE) |
Estudo transversal. Puérperas com PN de alto risco realizado em serviços do SUS e partos em duas maternidades de referência em 2004 (n=612). |
- Índice de Kessner (número de consultas e início do PN); - Ministério da Saúde (procedimentos técnicos e exames clínicos e laboratoriais). |
Elevada cobertura da atenção PN entre as participantes, tendo apenas 17,8% delas com PN considerado adequado. A média de consultas foi 5,3 e menos de um terço das mulheres iniciou PN no primeiro trimestre da gestação. Apenas 31% das mulheres tiveram acesso a todos os procedimentos clínico-obstétricos em todas as consultas. 15 pontos
|
2 |
Coimbra et al.
(2007)
18
18 Coimbra LC, Figueiredo FP, Silva AAM, Barbieri MA, Bettiol H, Caldas AJM, et al. Inadequate utilization of prenatal care in two Brazilian birth cohorts. Braz J Med Biol Res. 2007;40(9):1195-202. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-879X2006005000116. PMid:17713666. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-879X2006...
|
São Luís (MA) e Ribeirão Preto (SP) |
Estudo comparativo de coorte transversal. Puérperas com partos ocorridos em dez hospitais de São Luís (MA) em 1994 (n=2,443) e puérperas de todos os partos ocorridos por quatro meses consecutivos em Ribeirão Preto (SP) de 1997 a 1998 (n=2,846). |
- Índice de Kotelchuck (APNCUI). - Recomendações do Ministério da Saúde na época do estudo. |
O PN foi considerado adequado em 47,3% da coorte de São Luís (MA) e em 57,1% da coorte de Ribeirão Preto (SP), e inadequado em 34,6 e 16,9% dos casos, respectivamente. A ausência de realização da assistência PN foi maior em São Luís (MA) com 8,2%. 14 pontos
|
3 |
Ribeiro et al.
(2009)
19
19 Ribeiro ERO, Guimarães AMDN, Bettiol H, Lima DDF, Almeida MLD, Souza L, et al. Risk factors for inadequate prenatal care use in the metropolitan area of Aracaju. Northeast Brazil. BMC Pregnancy Childb. 2009;9(31):1471-2393. PMid:19622174.
|
Aracaju (SE) |
Estudo transversal. Mães que tiveram filhos em quatro maternidades da região metropolitana de Aracaju (SE) de 1998 a 2001 (n=4,510). |
- Índice de Kotelchuck (APNCUI) modificado (número de consultas e mês de início). |
A cobertura da assistência PN foi de 98,3% considerada adequada em 66,1% dos casos e inadequada em 33,9%. 17 pontos
|
4 |
Costa et al.
(2010)
20
20 Costa GRC, Chein MBC, Gama MEA, Coelho LSC, Costa ASV, Cunha CLF, et al. Caracterização da cobertura do pré-natal no estado do Maranhão, Brasil. Rev Bras Enferm. 2010;63(6):1005-9. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672010000600021. PMid:21308236. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672010...
|
Maranhão (MA) |
Estudo transversal. Mulheres em idade reprodutiva e com gravidez prévia de 2008 a 2009 (n=2,075). |
- Índice de Kotelchuck (APNCUI); - Recomendações do Ministério da Saúde (número de visitas, mês e idade gestacional da primeira visita). |
O PN apresentou cobertura de 85,6%, com 64,6% das mulheres tendo iniciado o PN no primeiro trimestre gestacional e 46,8% realizaram seis ou mais consultas. Apenas 43,4% dos casos de assistência PN estudados foram considerados adequados e 14% da amostra não fez PN. 15 pontos
|
5 |
Coutinho et al.
(2010)
21
21 Coutinho T, Monteiro MFG, Sayd JD, Teixeira MTB, Coutinho CM, Coutinho LM. Monitoramento do processo de assistência pré-natal entre as usuárias do Sistema Único de Saúde em município do Sudeste brasileiro. Rev Bras Ginecol Obstet. 2010;32(11):563-9. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032010001100008. PMid:21271168. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032010...
|
Juiz de Fora (MG) |
Estudo transversal. Usuárias do SUS com partos ocorridos no primeiro semestre de 2002 e 2004, nas maternidades conveniadas ao SUS (n=320/1,200). |
- Índice de Kessner (início e número de consultas); - Ministério da Saúde (exames complementares básicos e procedimentos clínico-obstétricos recomendados); |
A adequação do PN foi baixa quando avaliada somente pelo índice Kessner, com 27,6 e 44,8% em 2002 e 2004, respectivamente. A adequação caiu para 1,1 e 4,5%, respectivamente, quando foram incluídos os indicadores baseados nas recomendações do Ministério da Saúde na avaliação da atenção PN. O nível de inadequação foi de 78,9 e 71% quando avaliados todos os indicadores do PN listados. 14 pontos
|
6 |
Victora et al.
(2010)
22
22 Victora CG, Matijasevich A, Silveira MF, Santos IS, Barros AJD, Barros FC. Socio-economic and ethnic group inequities in antenatal care quality in the public and private sector in Brazil. Health Policy Plan. 2010;25(4):253-61. http://dx.doi.org/10.1093/heapol/czp065. PMid:20123940. http://dx.doi.org/10.1093/heapol/czp065...
|
Pelotas (RS) |
Estudo transversal. Puérperas que deram a luz a um nascido vivo em uma das cinco maternidades do município selecionadas em 2004 (n=4,244). |
- Índice próprio (11 procedimentos técnicos investigados, incluindo exames e aconselhamentos, medições e prescrições). |
A cobertura para os cuidados PNs foi de 98%. O escore de qualidade do atendimento variou de 0 a 11, com média geral de 8,3. Os escores médios de qualidade foram melhores no serviço privado (9,3) do que no público (8,1). 18 pontos
|
|
|
|
|
|
|
7 |
César et al.
(2011)
23
23 César JA, Mendonza-Sassi RA, Gonzalez-Chica DA, Mano PS, Goulart-Filha SM. Características sociodemográficas e de assistência à gestação e ao parto no extremo sul do Brasil. Cad Saude Publica. 2011;27(5):985-94. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2011000500016. PMid:21655849. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2011...
|
Rio Grande (RS) |
Estudo transversal. Puérperas com partos ocorridos nas duas maternidades do município, uma de referência e a outra em hospital universitário em 2007 (n=2,557). |
- Índice Kessner modificado por Takeda (número total de consultas e início do PN); - Índice Kessner modificado por Silveira et al. (inclui exames laboratoriais). |
O PN teve diferenças de adequação nos índices utilizados, com maior inadequação entre as adolescentes (30% pelo índice de Takeda e 25% pelo índice de Silveira et al.). Cerca de 68% das mulheres realizaram seis ou mais consultas, com mediana de início do PN no terceiro mês e realização de exames laboratoriais satisfatória (cerca de 90%). 19 pontos
|
8 |
Anversa et al.
(2012)
24
24 Anversa ETR, Bastos GAN, Nunes LN, Dal Pizzol TDS. Qualidade do processo da assistência pré-natal: unidades básicas de saúde e unidades de Estratégia Saúde da Família em município no Sul do Brasil. Cad Saude Publica. 2012;28(4):789-800. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2012000400018. PMid:22488324. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2012...
|
Santa Maria (RS) |
Estudo transversal. Puérperas com PN de baixo risco realizado em UBS e ESF do município e partos em duas maternidades de referência de 2009 a 2010 (n=513). |
- Índice de Kessner modificado (número de consultas e início do PN); - Ministério da Saúde (número de consultas, início do PN, procedimentos técnicos e exames laboratoriais). |
Qualidade da assistência PN insatisfatória nas UBS e nas ESF, tendo esta melhores resultados. O PN foi adequado para 59% das gestantes, com média de consultas de 6,8 e início precoce baixo. Ao incluir os indicadores de processo, procedimentos clínico-obstétricos e exames laboratoriais, a qualidade avaliada caiu para 46 e 9%, respectivamente. 19 pontos
|
9 |
Domingues et al. (2012)
25
25 Domingues RMSM, Hartz ZMA, Dias MAB, Leal MC. Avaliação da adequação da assistência pré-natal na rede SUS do Município do Rio de Janeiro. Cad Saude Publica. 2012;28(3):425-37. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2012000300003. PMid:22415175. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2012...
|
Rio de Janeiro (RJ) |
Estudo transversal. Gestantes usuárias do SUS de 2007 a 2008 (n=2,417). |
- Índice PHPN/2000 (pacote mínimo de procedimentos e exames a serem realizados no PN de baixo risco, segundo o PHPN); - Índice PHPN ampliado (procedimentos clínico-obstétricos recomendados pelo Ministério da Saúde). |
Encontrou-se adequação da assistência PN de 38,5% para o índice PHPN e de 33,3% para o PHPN ampliado, demonstrando elevada inadequação quanto ao número de consultas e início da assistência preconizado e baixa realização dos exames e procedimentos avaliados para um PN adequado. 16 pontos
|
10 |
Silva et al.
(2013)
26
26 Silva EP, Lima RT, Costa MJC, Filho MB. Desenvolvimento e aplicação de um novo índice para avaliação do pré-natal. Rev. Panam Salud. Públ. 2013;33(5):356-62.
|
João Pessoa (PB) |
Estudo transversal. Gestantes com PN de baixo risco usuárias das UBS selecionadas por conglomerados do município de 2010 a 2011 (n=238). |
- Índice IPR/ PN (avalia infraestrutura, processo e resultados; inclui cobertura do serviço, multidisciplinaridade nas consultas, realização de procedimentos clínico-obstétricos, exames de rotina e acesso a atividades de educação em saúde); - Índice de Kessner; - Índice Kotelchuck (APNCUI). |
A adequação da assistência ao PN, segundo índice APNCUI, foi a mais baixa, apontando apenas 26,05%, seguido por 42,44% de adequação pelo índice de Kessner. O índice proposto IPR/ PN avaliou que 34,54% dos casos de PN estavam adequados. 19 pontos
|
11 |
Domingues et al. (2015)
27
27 Domingues RMSM, Viellas EF, Dias MAB, Torres JA, Theme-Filha MM, Gama SGN, et al. Adequação da assistência pré-natal segundo as características maternas no Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2015;37(3):140-7. PMid:25988250.
|
Todo o Brasil |
Estudo transversal. Puérperas com parto hospitalar em todas as macrorregiões do país de 2011 a 2012 (n=23,894). |
- Recomendações da Rede Cegonha, Ministério da Saúde (início do PN, número mínimo de consultas, exames de rotina realizados e orientações fornecidas na maternidade na ocasião do parto). |
Apenas 1/5 das mulheres recebeu o atendimento PN adequado, conforme recomendações preconizadas. O início precoce do PN foi o componente com menor adequação (53,9%). A adequação global mínima, que inclui todas as recomendações, correspondeu a 21,6% dos casos. 20 pontos
|
12 |
Saavedra e César. (2015)
28
28 Saavedra JS, Cesar JA. Uso de diferentes critérios para avaliação da inadequação do pré-natal: um estudo de base populacional no extremo Sul do Brasil. Cad Saude Publica. 2015;31(5):1003-14. http://dx.doi.org/10.1590/0201-311X00085014. PMid:26083175. http://dx.doi.org/10.1590/0201-311X00085...
|
Rio Grande (RS) |
Estudo transversal. Puérperas residentes em Rio Grande (RS), com partos ocorridos em uma das maternidades do município em 2010 (n=2,309). |
- Índice de Kessner modificado por Takeda; - Índice de Kessner modificado por Coimbra et al. (número de consultas e início do PN); - Índice de Kessner modificado por Silveira et al. (inclui também exames laboratoriais). |
O nível de inadequação avaliado pelo índice de Takeda foi 28% e pelo índice de Coimbra et al. foi de 27%. Quando avaliada segundo o índice de Silveira et al., que inclui na análise a realização de exames laboratoriais recomendados durante o PN, a inadequação aumentou para 58%. 19 pontos
|