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Retenção de carotenoides em milho verde biofortificado minimamente processado armazenado em condições de varejo

O armazenamento de produtos alimentícios processados pode causar alterações na sua composição química. Sendo assim, objetivou-se, com este trabalho, determinar a retenção de carotenóides em grãos de milho verde normal e biofortificado com precursores de vitamina A, em espigas minimamente processadas, embaladas em bandeja de poliestireno com cobertura de filme comercial e embalagem multicamadas nylon poli ao longo do período de estocagem do produto. Os carotenóides foram extraídos dos grãos de milho verde em esquema sequencial de solventes orgânicos e quantificados por CLAE. O experimento foi planejado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial, constituído de três fatores (cultivar, embalagem, período de armazenamento). Os grãos verdes das cultivares de milho BRS1030 e BRS4104 apresentam semelhança no perfil de carotenóides, sendo zeaxantina o principal carotenoide presente nos grãos verdes desses materiais. Maiores concentrações dos carotenóides luteína, β-criptoxantina, β-caroteno, carotenóides totais e do total de carotenóides precursores de vitamina foram identificadas nos grãos verdes do milho biofortificado BRS4104. A retenção de carotenóides em grãos verdes de milho, durante o período de estocagem das espigas minimamente processadas, não foi influenciada pelos tipos de embalagens estudadas.

Provitamina A; biofortificação; embalagem; armazenamento


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