O presente estudo foi conduzido em frigorífico comercial e as análises no Setor de Tecnologia de Carnes do Departamento de Ciências dos Alimentos da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Com o objetivo de avaliar o efeito do sexo e categoria de peso sobre a composição centesimal e teor de colesterol, 20 eqüinos (10 machos castrados e 10 fêmeas) foram abatidos e agrupados em categorias de peso ao abate preestabelecidas, sendo: C1( 88,82 a 97,88 kg); C2( 102,20 a 115,80 kg); C3(129,71 a 160,69 kg); C4(162,80 a 236,40 kg); com 5 animais por categoria. Os músculos longissimus dorsi (LD) e semimembranosus (SM), após o abate, foram coletados e analisados: umidade, gordura, proteína e cinzas (AOAC, 1990) e o colesterol foi determinado por colorimetria (Bragagnolo, 1997). O modelo estatístico foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2X4, e os dados foram analisadas pelo programa estatístico SAS. O fator sexo influenciou (p<0,05) os teores de colesterol no músculo LD. As médias encontradas (em base de matéria seca natural) foram de 36,77% e 56,08% para macho e fêmea, respectivamente. Os fatores categoria de peso e sexo não influenciaram os valores de umidade, proteína, cinza e gordura, nos músculos LD e SM, cujas médias foram: cinzas 0,70% e 1,16%; umidade 75,53% e 75,83%; gordura 0,67% e 2,03%; proteína 21,63% e 22,49% , para os músculos LD e SM, respectivamente. As proporções desses constituintes químicos mostram que a carne de eqüinos obtida em abatedouro comercial apresenta alta quantidade de proteína e baixa de gordura e pode ser considerada uma carne magra.
Composição centesimal; Carne; Eqüino