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A atividade de enzimas hidrolíticas (fitase e alfa amilase) é decisiva no metabolismo germinativo de sementes de milho sob estresse salino

RESUMO

A mobilização de reservas é fundamental para a formação de plântulas e pode ser influenciada pelo vigor das sementes. O objetivo do trabalho foi avaliar como o vigor de sementes e a mobilização de reservas influência a formação de plântulas de milho em estresse salino. Foram utilizados dois lotes de sementes de milho, as sementes de alto vigor (HV) foram as sementes provenientes diretamente do lote, e as sementes de baixo vigor (LV) foram obtidas através da redução artificial do vigor. As sementes foram germinadas em substrato umedecido com água (controle) e com solução salina (100 mmol L-1 NaCl). As sementes foram submetidas ao teste de germinação e de vigor (primeira contagem de germinação, teste de frio e desempenho de plântulas). O perfil bioquímico (ácido fítico e fósforo inorgânico, proteína total e solúvel, amido, açúcar solúvel, atividade da α-amilase e fitase), foi determinada temporalmente em 0 (sementes quiescentes), 2, 4, 6 e 8 dias após a semeadura. As sementes de alto vigor tiveram melhor desempenho fisiológico e as maiores taxas de hidrólise de reservas sob stress salino quando comparadas com as sementes de baixo vigor. As sementes de alto vigor apresentaram atividade enzimática antecipada em relação as de baixo vigor, demonstrado diferença temporal na hidrólise de reservas. As maiores diferenças na hidrólise dos compostos de reserva ocorrem dois dias após a semeadura e diferenciam o metabolismo germinativo das sementes de alto e baixo vigor sob condições de estresse.

Termos para indexação:
Zea mays L.; fósforo; desempenho fisiológico

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