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Metodologia de bioensaio para estudos de toxicidade de formulações comerciais de inseticidas a Tuta absoluta (Meyrick, 1917)

O principal método utilizado no controle da traça-do-tomateiro Tuta absoluta (Meyrick, 1917) (Lepidoptera: Gelechiidae) é a aplicação de inseticidas. As técnicas atuais de avaliação da toxicidade de inseticidas sobre essa praga não simulam a situação de campo e não possibilitam a verificação se as doses usadas no campo são eficientes no seu controle. Assim, neste trabalho, objetivou-se desenvolver uma metodologia que represente as condições de campo para inseticidas de ação rápida (neurotóxicos e inibidores respiratórios) e de ação lenta (Bacillus thuringiensis e reguladores de crescimento. A metodologia mais eficiente para estudos de toxicidade de formulações comerciais a T. absoluta foi a imersão de folhas em calda inseticida. Para os bioensaios de inseticidas de ação rápida, sugere-se que estes sejam realizados em placas de Petri, contendo folíolos de tomate da 4ª folha a partir do ápice da planta, infestados com 10 larvas de 3º ínstar e eles podem durar 48 horas. Quanto aos bioensaios de toxicidade de inseticidas de ação lenta, sugere-se que sejam realizados em garrafas PET transparentes, de dois litros, contendo a 4ª folha de tomate a partir do ápice da planta infestada com 10 larvas de 2º ínstar e seu pecíolo inserido em vidro de 120 mL contendo água. Nesse caso, o bioensaio pode durar sete dias sem prejuízo na eficiência.

Suscetibilidade; traça-do-tomateiro; controle químico; padronização de bioensaio; levantamento de resistência


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