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Estabilidade oxidativa e microbiológica de linguiça frescal de carne suína adicionada de pó de cogumelo do sol

Os consumidores estão se tornando mais conscientes das implicações toxicológicas de aditivos artificiais em alimentos. Nesse sentido, a utilização de compostos antioxidantes naturais, além de reduzir efeitos deletérios da oxidação lipídica, são atualmente mais valorizados no mercado. Dessa forma, objetivou-se determinar o efeito da adição de cogumelo do sol (Agaricus blazei Murril) em pó sobre a estabilidade oxidativa e microbiológica de linguiça frescal de carne suína, ao longo da vida útil. Esse pó foi utilizado nas concentrações de 0%, 1,0%, 2,0% e 4,0%, na fabricação de linguiça. Foram realizadas análises de umidade, proteínas, cinzas, gordura e análises microbiológicas no dia 0. Analisaram-se as linguiças no dia 0 e a cada sete dias em relação ao pH, cor, índice de TBARS e análises microbiológicas. Os resultados obtidos na composição centesimal e nas análises microbiológicas para Estafilococos coagulase positiva, Coliformes a 35 ºC e a 45 ºC, Samonella sp e Clostrídios sulfito redutores estavam de acordo com o exigido pela legislação brasileira. Em relação à cor do produto, ocorreu diminuição na tonalidade vermelha. No período final de estocagem, ao 35º dia, o valor de TBARS para linguiça com 4,0% de pó foi de 0,509±0,12 mg MDA/kg de amostra e para o controle foi de 1,131±0,12 mg MDA/kg de amostra. O cogumelo do sol, em pó, não possui efeito sobre a estabilidade microbiológica. Conclui-se que o cogumelo do sol mostrou-se efetivo sobre a estabilidade oxidativa de linguiça de carne suína quando adicionado em pó nas concentrações de 1,0%, 2,0% e 4,0%.

Antioxidante natural; contagem microbiana; oxidação lipídica; produto cárneo


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