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Estabilidade térmica de painéis aglomerados de Pinus oocarpa e sabugo de milho

Os resíduos agrícolas são materiais gerados em grande quantidade no Brasil, que podem se acumular, gerando problemas ambientais. Um dos resíduos mais gerados nas culturas agrícolas do Brasil é o sabugo de milho. Sendo um material lignocelulósico, o sabugo poderia ser utilizado como matéria-prima na produção de painéis aglomerados, cuja principal utilização é no setor moveleiro. Portanto, estudos sobre sua estabilidade térmica e resistência ao fogo seriam de interesse relevante. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a combustibilidade e estabilidade térmica de painéis aglomerados produzidos com sabugo de milho e madeira de Pinus oocarpa. As porcentagens de sabugo de milho utilizadas foram de 0%, 25%, 50%, 75% e 100% associadas com partículas de madeira de Pinus oocarpa. Os painéis foram produzidos com 8% de ureia-formaldeído e 1% de parafina. Os parâmetros do ciclo de prensagem foram: temperatura de 150 ºC, pressão de 3,92 MPa e tempo de 10 min. A análise das curvas de combustibilidade mostrou que os painéis, contendo 25% de sabugo, foram mais resistentes à combustão. Em geral, a estabilidade térmica decaiu à medida que foi aumentada a substituição de madeira por sabugo de milho.

Resíduos agrícolas; combustão; propriedades térmicas


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