Atualmente, além da propagação tradicional, a micropropagação da amoreira-preta é considerada uma alternativa viável, com o intuito de obter-se plantas livres de vírus, geneticamente uniformes e em curto espaço de tempo. Objetivou-se, com este experimento, determinar o melhor tipo de explante e concentração de sais para a multiplicação in vitro e a melhor concentração de carvão ativado e de sais no meio de cultura, para o enraizamento in vitro de amoreira-preta 'Xavante'. O primeiro experimento constituiu-se de segmentos nodais caulinares com cerca de 1 cm, oriundas do cultivo in vitro, inoculadas em quatro diferentes concentrações de meio MS, suplementada com 7,5 µM de BAP, 30 g L-1 de sacarose, 100 mg L-1 de mio-inositol e 6 g L-1 de ágar, e dois tipos de explante, totalizando 8 tratamentos. O segundo experimento constituiu-se de microestacas apicais, com cerca de 1 a 1,5 cm de comprimento, e duas folhas, inoculadas em três diferentes concentrações de meio MS, acrescido de 30 g L-1 de sacarose, 100 mg L-1 de mio-inositol e 6 g L-1 de ágar e suplementado com três concentrações de carvão ativado, totalizando nove tratamentos, com delineamento inteiramente casualizado. Pode-se concluir que o T1, ou seja, explante com folhas, na concentração de 125% de sais do meio MS foi mais eficiente, induzindo maior número de folhas, gemas, brotações e comprimento das brotações e que o uso de 75% de sais sem a suplementação de carvão ativado é o mais indicado para o enraizamento in vitro de amoreira-preta 'Xavante'.
Cultura de tecidos; pequenas frutas; Rubus sp