RESUMO
O Brasil apresenta uma diversidade de condições ambientais propícias para o cultivo de milho. Considerando a quantidade de híbridos de milho disponíveis no mercado brasileiro, a seleção e o posicionamento precisos dos materiais genéticos são fundamentais para o êxito na produção. Este estudo tem como objetivo determinar a adaptabilidade e estabilidade de diferentes híbridos de milho, comparando as metodologias de Eberhart e Russell e AMMI, para orientar o posicionamento desses híbridos em regiões subtropicais. Utilizou-se um delineamento experimental em blocos ao acaso com seis híbridos e três repetições. Os ambientes experimentais foram definidos por combinações de fatores como local, época de semeadura, manejo com fungicida e irrigação, resultando em 12 ambientes distintos. Os resultados demonstram que as metodologias avaliadas corroboram parcialmente entre si. O híbrido AG 9025 PRO3 mostrou-se altamente produtivo em semeaduras precoces em ambientes favoráveis. Em contraste, os híbridos AS 1730 PRO3 e DKB 230 PRO3 apresentaram bom desempenho produtivo mesmo em condições desfavoráveis. A principal limitação do modelo Eberhart e Russell é a sua capacidade limitada de interpretar a estabilidade, classificando os híbridos apenas como de alta ou baixa previsibilidade, o que limita a interpretação detalhada da estabilidade. Por outro lado, o modelo AMMI oferece uma análise mais detalhada da estabilidade, permitindo interpretar a estabilidade dos híbridos dentro de um conjunto mais amplo e apresentar informações de forma gráfica, o que facilita a compreensão e possibilita uma análise mais abrangente e precisa para o posicionamento adequado de híbridos de milho.
Termos para indexação:
Irrigação; manejo de fungicida; produtividade; Zea mays L.