RESUMO
Nanopartículas de óxido metálico (NPs) possuem atividade antibacteriana e podem ser utilizadas para o controle de bactérias fitopatogênicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antibacteriana de NPs puras e dopadas contra Dickeya zeae, Pantoea ananatis e Xanthomonas vasicola pv. vasculorum in vitro, e avaliar a eficácia da aplicação preventiva e curativa de NPs de óxido de zinco (ZnO), óxido de níquel (NiO) e óxido de zinco dopado com prata (ZnO:Ag) para o controle da mancha branca (WS) e estria bacteriana (BLS) in vivo. A inibição do crescimento bacteriano foi primeiramente avaliada medindo o diâmetro da zona de inibição formada em placas de Petri e a severidade das doenças WS e BLS foi avaliada em casa de vegetação, calculando a área abaixo da curva de progresso da doença. A atividade antibacteriana in vitro não foi influenciada pelo aumento na concentração dos elementos dopantes para a maioria das NPs. NPs de ZnO dopadas com Ag, K e Mo; ZnOCl dopada com Ag e NPs puras (Ag2O, CuO e NiO) apresentaram atividade antibacteriana contra D. zeae, P. ananatis e X. vasicola pv. vasculorum com halos de inibição relativamente semelhantes em diferentes concentrações. O cobre comercial apresentou atividade antibacteriana apenas para D. zeae. NPs de NiO em aplicações preventivas e curativas reduziram a severidade de WS e BLS, enquanto a aplicação de cobre comercial aumentou a severidade de WS e reduziu a severidade de BLS. O uso de NPs tem aplicações promissoras na cultura do milho e estudos futuros avaliando sua formulação, forma de aplicação e época são necessários para novas estratégias de controle de bactérias fitopatogênicas.
Termos de indexação:
Eestria bacteriana; podridão bacteriana; severidade; mancha branca; Zea mays
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