Avaliou-se o nível de resistência de sete populações segregantes de ameixeira à escaldadura das folhas (Xylella fastidiosa), criadas com a utilização de nove cultivares apresentando variados níveis de resistência à doença. As populações foram submetidas à inoculação artificial e avaliadas anualmente a partir de 2002 quanto a evolução dos sintomas da escaldadura. A população segregante Amarelinha x Carazinho se mostrou a mais resistente, enquanto as populações Chatard x Santa Rosa e Chatard x Simka apresentaram maior susceptibilidade à escaldadura das folhas. A co-segregação foi avaliada com auxílio dos marcadores microssatélites, nas populações Chatard x Harry Pickstone e Chatard x Angeleno, por apresentarem comportamento intermediário em relação à doença. A análise da segregação genética dos 60 marcadores microssatélites e das curvas de resistência à doença em diferentes populações, indicam que a herança da resistência à escaldadura das folhas é poligênica e predominantemente recessiva, com a eventual presença de QTLs no parental suscetível.
Prunus salicina; sintomas tardios; herança da resistência