RESUMO
Muitas barreiras que há décadas obstruem o avanço igualitário do ensino da computação nas escolas não são exclusivas à realidade brasileira. Como contraponto, neste artigo, olha-se para o contexto do Reino Unido e para as necessidades de transformação também identificadas no ensino de computação para crianças em idade escolar no país. Diante dessa análise, propõe-se uma visão atualizada para o ensino de computação que é mais ampla no conceito de artefato tecnológico em vez do computador visto apenas como um meio no qual são usados recursos pedagógicos, que privilegia o design e as demandas do contexto de uso em vez do foco na lógica, no algoritmo ou na programação e se relaciona com diversas áreas do conhecimento. Ao final, sugestões simples são deixadas aos professores que têm a intenção de ensinar computação de forma que as crianças percebam a tecnologia como parte do seu contexto social e consigam criar soluções para problemas reais presentes no cotidiano delas.
Palavras-chave
Ensino de computação; Pensamento computacional; STEAM; Objetivos do desenvolvimento sustentável