RESUMO:
O Ensino Fundamental de Nove Anos pode ser entendido como política educacional que, estrategicamente, constituiu um governamento dos infantis. Metodologicamente, este artigo se insere na perspectiva dos Estudos Pós-Estruturalistas, fazendo uma análise dos discursos das publicações do Ministério da Educação. Problematiza a infância que emerge por uma vontade de poder, instituída por uma política operacionalizada pelo Estado. Entendemos que o Ensino de Nove Anos pode ser visto como condição de possibilidade para políticas gestadas contemporaneamente.
Palavras-chave:
Infância; Governamentalidade; Ensino de Nove Anos