RESUMO
Neste artigo é desenvolvida uma reflexão sobre as práticas de alfabetização, textual e visual, fomentadas pelo cordel em meados do século XX. Para tal, são cotejadas as dinâmicas de ensino/aprendizagem das rodas de leitura de folhetos com as dos “círculos de cultura” da proposta pedagógica de Paulo Freire. Considerando os impressos populares como propulsores do “direito à literatura e à xilogravura”, coloca em relevo a experiência da Lira Nordestina na mediação de processos educativos com artes e na manutenção do acesso à fruição e à produção estética.
Palavras-chave
Literatura de cordel; Xilogravura; Letramento; Ensino de arte; Direito à cultura