Este artigo traça um panorama das diversas experiências de acompanhamento de egressos do ensino superior, destacando as metodologias utilizadas nos diferentes países ou em projetos internacionais. Os dispositivos de acompanhamento resultam de políticas governamentais ou de instituições autônomas e visam a dar maior visibilidade ao sistema de ensino superior cada vez mais complexo. Fornecendo subsídios essenciais para a avaliação dos resultados dos sistemas educativos, os dispositivos de acompanhamento atingiram os melhores indicadores de funcionamento no caso italiano, Alma Laurea. No Brasil, há experiências díspares, começando nos anos 1970, passando pelos estudos na USP e UFC no início dos 1990, até o estágio atual, com a proliferação de portais de egressos. Constituem exigências metodológicas do acompanhamento, conforme indica a experiência: caráter institucional sistemático e participativo; periodicidade regular e atualização permanente; utilização de tecnologias da informação para coleta de dados; definição clara e adequada da população a ser atingida, segundo os tipos de diplomas; produção de escalas adequadas para a avaliação dos destinos ocupacionais e sua relação com a formação; e disponibilização dos bancos de dados para a comunidade acadêmica.
Ensino Superior; Dispositivos de acompanhamento; Avaliação; Egressos; Destinos ocupacionais