Este artigo propõe uma discussão sobre as possibilidades de reação coletiva ao desemprego por parte dos trabalhadores desempregados. Realiza-se uma revisão bibliográfica e uma pesquisa de campo de caráter qualitativo, baseada em entrevistas semiestruturadas com trabalhadores que não fazem parte de movimentos sociais envolvidos com a questão do desemprego, no município de Campinas (SP), e de militantes de um movimento de trabalhadores desempregados, nas cidades de Campinas e do Rio de Janeiro. Desenvolvem-se hipóteses sobre quais são os obstáculos e os impulsos para que trabalhadores desempregados se organizem em associações pela defesa de seus interesses.
desemprego; trabalhadores desempregados; movimento social; classes sociais; luta social