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Determinação numérica e experimental dos tempos máximo e mínimo na técnica de fio quente paralelo

O método do fio quente é considerado como uma técnica precisa na determinação da condutividade térmica de materiais cerâmicos. Todavia, especificamente para materiais de alta difusividade térmica, o intervalo de tempo apropriado a ser considerado nos cálculos é um fator decisivo na obtenção de resultados precisos e consistentes. Neste trabalho, um modelo de simulação numérica é proposto com o objetivo de se determinar os tempos mínimo e máximo de medida na técnica de fio quente paralelo. O perfil de temperatura gerado por este modelo está em excelente concordância com aquele determinado experimentalmente por esta técnica, onde a condutividade térmica, a difusividade térmica e o calor específico são simultaneamente determinados a partir do mesmo transiente experimental de temperatura. Dezoito amostras diferentes de refratários e polímeros, com difusividades térmicas variando de 1x10-7 a 70x10-7 m²/s, na forma de paralelepípedos retangulares, e com diferentes dimensões foram utilizadas no programa experimental. Uma equação empírica relacionando os tempos mínimo e máximo de medida com a difusividade térmica da amostra é também obtida.

técnica de fio quente; modelo de simulação numérica; tempos mínimo e máximo de medida; propriedades térmicas; refratários


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