Resumo
Os compósitos de vidro/polímero podem imitar a estrutura natural do osso possuindo uma configuração fibra-matriz que proporciona propriedades físicas e biológicas apropriadas. As cerâmicas de wollastonita são conhecidas por suas bioatividade e biocompatibilidade promissoras quando aplicadas na regeneração óssea. O álcool polivinílico (PVA) tem várias propriedades atrativas, incluindo biocompatibilidade e degradabilidade, que podem ser exploradas como uma matriz polimérica em compósitos para aplicações biomédicas. Por conseguinte, é desejável um método de custo eficaz para a preparação de compósitos de wollastonita/PVA, partindo de argila bentonítica como fonte de sílica para o vidro, em vez de alcoxissilanos tradicionais. O compósito preparado foi caracterizado por ensaios mecânicos, microscopia eletrônica de varredura, difratometria de raios X e espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier para avaliar a resistência à compressão, morfologia, composição de fases e bioatividade, respectivamente. Os resultados obtidos revelaram para o compósito uma resistência à compressão de 0,3 MPa, capacidade de induzir apatita em sua superfície quando imersa em fluido corporal simulado por 7 dias e degradação controlada desejável. Portanto, este método pode ser ampliado comercialmente para a preparação de compósito de wollastonita/PVA para possível uso na regeneração óssea.
Palavras-chave:
wollastonita; argila bentonítica; álcool polivinílico; bioatividade; apatita