Este artigo relata como estudantes de graduação de uma instituição de ensino superior no Brasil (Faculdade Pitágoras-Mg) descrevem suas experiências com o modelo de Empresas Simuladas. Este artigo é parte de um estudo mais amplo onde eu investigo como o modelo de Empresas Simuladas é utilizado no contexto brasileiro. A descrição do modelo é tomada como meu objeto de estudo numa perspectiva fenomenográfica (Marton, 1986; Marton and Booth, 1997). O artigo discute os dados e resultados da pesquisa e conclui que o modelo é potencialmente efetivo para interligar estudantes de cursos de Administração mas que o modelo ainda necessita reconhecer melhor o poder da tecnologia da informação. Das descrições dos estudantes, fraquezas do modelo derivam das seguintes características: a) o modelo em si não enfatiza o ensino à distância; b) a infra-estrutura não apóia o modelo; c) a abordagem dos professores ao modelo não é consistente.
Educação em Administração; Empresas Simuladas; Fenomenografia