HIGHLIGHTS
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Satisfação com os cuidados dos pacientes na UTI foi satisfatória.
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Familiares que perderam seus entes estavam mais deprimidos, estressados.
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Predominaram familiares do sexo feminino como cuidadoras.
RESUMO:
Objetivo:
avaliar a satisfação dos familiares de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva e sintomas de ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e qualidade de vida. Método: estudo longitudinal com familiares de pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva, no sul do Brasil, realizado em dois momentos: após alta do paciente, seguida de três meses, com os instrumentos: FS-ICU 24, HADS, IES-6, EQ-5D-3L. A análise foi realizada no programa Statical Package for the Social Sciences (SPSS).
Resultados:
73/100% familiares, sendo 58/79,5% do sexo feminino. A satisfação dos familiares foi de 77,42%. Houve diferença significativa nos sintomas de depressão (p=0,001), estresse pós-traumático (p=0,000) e qualidade de vida, (p=0,007) e “ansiedade e depressão” (p=0,009), quando comparados aos familiares. A ansiedade não apresentou significância (p=0,095).
Conclusão:
satisfação com os cuidados foi satisfatória. Os que perderam seus entes se mostraram mais deprimidos, estressados e com piores escores de qualidade de vida, contribuindo, assim, para a prática clínica.
DESCRITORES:
Satisfação do Paciente; Relações Profissional-Família; Unidades de Terapia Intensiva; Assistência centrada no paciente.