RESUMO
Objetivo:
Avaliar a viabilidade da descontaminação de respiradores PFF2, em situações de pandemia.
Método:
Quase-experimento, em hospital público do Sul do Brasil, entre abril e junho de 2021. A amostra foi de respiradores PFF2 usados por seis e 42 horas no centro de terapia intensiva, divididos em grupos (tempo de uso e tipos de intervenção) e grupo controle. Foram avaliados quanto a resistência, integridade e inflamabilidade. Foi utilizada estatística descritiva e inferencial na comparação de múltiplos grupos para verificar se o respirador permanecia seguro para o uso após a descontaminação, entre os diferentes tratamentos e o tempo de uso das máscaras.
Resultados:
Houve diferença significativa da eficiência do filtro (p=0,002) e da resistência (p<=0,001) entre PFF2. As descontaminações não influenciaram na integridade quando avaliada a sua interação com o tempo de uso.
Conclusão:
A descontaminação, separadamente ou em conjunto, mostrou-se alternativa viável.
DESCRITORES:
Infecções por coronavírus; Enfermagem; Enfermagem Baseada em Evidências; Esterilização; Administração de Serviços de Saúde
HIGHLIGHTS
Descontaminação de PFF2 pode mitigar a sua escassez durante pandemias.
Suor/maquiagem não são fatores impeditivos para manutenção da filtragem.
Sem variação entre tempo de uso e o tipo de tratamento.