HIGHLIGHTS
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As atuais evidências quanto à RMC são pouco conhecidas.
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Identificou-se falta de padronização nas condutas tomadas frente às vítimas.
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A transição do cuidado mostrou-se necessária entre os serviços.
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Destaca-se a importância da atualização do conhecimento técnico e científico.
RESUMO:
Objetivo:
Analisar o conhecimento de profissionais de enfermagem sobre restrição do movimento da coluna em vítimas de trauma e descrever a tomada de decisão.
Método:
Estudo exploratório, descritivo, quali-quantitativo. Realizou-se entrevista semiestruturada com 27 profissionais de enfermagem de serviços de emergência hospitalar e pré-hospitalar em São Leopoldo, Brasil, em março de 2022. Os dados foram analisados por estatística descritiva e análise de conteúdo.
Resultados:
48% dos profissionais tinham conhecimento quanto às recomendações atuais; a maioria atuantes no pré-hospitalar. A cervicalgia/lombalgia foi a indicação predominante. Na categoria “a tomada de decisão e a transição do cuidado”, identificou-se falta de padronização nas condutas do intra-hospitalar, enfatizando a importância da sequência no atendimento e confiança entre profissionais. Considerações finais: Identificou-se pouca apropriação das equipes do intra-hospitalar sobre as atuais evidências, falta de padronização nas condutas e dificuldades na transição do cuidado entre os serviços.
DESCRITORES:
Enfermagem; Conhecimento; Imobilização; Manipulação da Coluna; Serviço Hospitalar de Emergência.