HIGHLIGHTS
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As plantas medicinais possuem papel relevante nas doenças crônicas.
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O enfermeiro deve conhecer as plantas mais utilizadas pelos quilombolas.
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O boldo é amplamente utilizado e já há evidências positivas.
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Plantas podem apresentar impactos na qualidade de vida dos quilombolas.
RESUMO:
Objetivo:
entender o conhecimento etnofarmacológico sobre plantas medicinais utilizadas para o tratamento de doenças crônicas em uma comunidade quilombola da Amazônia Brasileira.
Método:
estudo transversal, descritivo, com um questionário semiestruturado, realizado em uma comunidade quilombola no município de Macapá, Amapá (Brasil), no período de março a junho de 2022. A análise foi realizada por meio da estatística descritiva.
Resultados:
na comunidade quilombola as mulheres são as maiores detentoras de conhecimento sobre plantas medicinais, e que geralmente esses conhecimentos são adquiridos por pais/avós. Dentre as diversas plantas citadas, o boldo foi o que mais foi referido (13,78%) indicado para o tratamento de doenças hepáticas, seguido do mastruz (6,89%) indicado para questões inflamatórias.
Conclusão:
os resultados do estudo possibilitaram entender o conhecimento etnofarmacológico da fitoterapia no tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, e como ela pode atuar de forma alternativa e positiva nas manifestações clínicas ou complicações ocasionadas por essas doenças.
DESCRITORES:
Plantas Medicinais; Etnofarmacologia; Doença Crônica; Fitoterapia; Quilombolas.