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LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS: FATORES CAUSAIS E CONDUTA TERAPÊUTICA

HIGHLIGHTS

  1. Crianças em cuidados intensivos têm maior risco de desenvolver LPP.

  2. Mobilidade limitada e dispositivos médicos favorecem o surgimento de LPP.

  3. Consultoria de enfermagem tem papel resolutivo nas LPP.

  4. Estratégias de segurança a incidentes evitáveis deve ser uma prática.

RESUMO:

Objetivo:

traçar perfil sociodemográfico e clínico, fatores causais e conduta terapêutica prestada a crianças com lesões por pressão durante a hospitalização.

Método:

estudo transversal; retrospectivo. Amostra de 64 prontuários de crianças com lesão por pressão, internadas em hospital do Sul do Brasil, de janeiro/2016 a julho/2021. Dados analisados por estatística descritiva e inferencial.

Resultados:

Perfil de crianças em cuidados intensivos (62,5%); lesão por pressão em estágio 1 (35,9%); e uso de cobertura simples (37,5%). Do total de casos, 25% por uso de dispositivo médico. Consultorias estiveram relacionadas à lesão em estágio 3 (p=0,027). Diagnóstico de enfermagem risco de lesão por pressão foi identificado em 48,4% dos casos, enquanto a escala de Braden/Braden Q, em 78,1%. Pacientes classificados como risco elevado (46%) apresentavam mobilidade limitada (p=0,000).

Conclusões:

Lesão por pressão em crianças sob cuidados intensivos com mobilidade limitada requerem desde intervenção simples até o uso de consultoria conforme classificação da lesão.

DESCRITORES:
Lesão por pressão; Criança; Hospitalização; Diagnóstico de enfermagem; Segurança do paciente.

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