Acessibilidade / Reportar erro

ANÁLISE ETNOFARMACOLÓGICA DE PLANTAS MEDICINAIS EM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA: ÊNFASE EM DOENÇAS CRÔNICAS* * Artigo extraído da dissertação do mestrado “PROSPECÇÃO ETNOFARMACOLÓGICA DE PLANTAS MEDICINAIS EM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO MUNICÍPIO DE MACAPÁ – ÊNFASE EM DOENÇAS CRÔNICAS”, UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ, MACAPÁ, AP, BRASIL.

HIGHLIGHTS

  1. As plantas medicinais possuem papel relevante nas doenças crônicas.

  2. O enfermeiro deve conhecer as plantas mais utilizadas pelos quilombolas.

  3. O boldo é amplamente utilizado e já há evidências positivas.

  4. Plantas podem apresentar impactos na qualidade de vida dos quilombolas.

RESUMO:

Objetivo:

entender o conhecimento etnofarmacológico sobre plantas medicinais utilizadas para o tratamento de doenças crônicas em uma comunidade quilombola da Amazônia Brasileira.

Método:

estudo transversal, descritivo, com um questionário semiestruturado, realizado em uma comunidade quilombola no município de Macapá, Amapá (Brasil), no período de março a junho de 2022. A análise foi realizada por meio da estatística descritiva.

Resultados:

na comunidade quilombola as mulheres são as maiores detentoras de conhecimento sobre plantas medicinais, e que geralmente esses conhecimentos são adquiridos por pais/avós. Dentre as diversas plantas citadas, o boldo foi o que mais foi referido (13,78%) indicado para o tratamento de doenças hepáticas, seguido do mastruz (6,89%) indicado para questões inflamatórias.

Conclusão:

os resultados do estudo possibilitaram entender o conhecimento etnofarmacológico da fitoterapia no tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, e como ela pode atuar de forma alternativa e positiva nas manifestações clínicas ou complicações ocasionadas por essas doenças.

DESCRITORES:
Plantas Medicinais; Etnofarmacologia; Doença Crônica; Fitoterapia; Quilombolas.

Universidade Federal do Paraná Av. Prefeito Lothário Meissner, 632, Cep: 80210-170, Brasil - Paraná / Curitiba, Tel: +55 (41) 3361-3755 - Curitiba - PR - Brazil
E-mail: cogitare@ufpr.br